Quando vou comprar alguma coisa, primeiramente faço uma pesquisa de preços na Internet. Com isso você obtém uma ideia do preço cobrado pelo mercado para o produto que você deseja adquirir.
Isso se aplica para produtos de uma determinada marca e modelo vendidos em diferentes lugares. Por exemplo um sabão em pó da marca “XYZ” vendido nos supermercados “ABCD”, “DEFG” e assim por diante. Ou um smartphone marca “ZZ” modelo “AA” e com as mesmas especificações técnicas. Mas quando chega na hora de você comprar uma calça jeans. A loja "M" vende a sua calça por um preço “S”. A concorrente, loja “P”, que tem uma calça jeans parecida, mas não igual, vende por um outro preço totalmente diferente. Cada loja tem uma estratégia, racional, que foi adotada na fixação daquele preço.
Quando um consumidor vai comprar um serviço, as vezes ele tem preferência por um determinado fornecedor seja por questões históricas, afetivas ou qualquer outra razão. Ocorre, no entanto, que este fornecedor tem o preço do seu produto um pouco acima do valor esperado pelo cliente.
É justamente neste instante que tem início um processo de barganha, para a fixação do preço.
No meu ponto de vista, se você está cobrando um determinado valor pelo seu produto e ele foi fixado com alguma racionalidade, não vejo razão para mudança de preço.
Cabe ao fornecedor “fazer a cabeça” do comprador de forma a que ele seja convencido de que de fato o seu preço é um preço razoável e justo e que ele, comprador, deverá aceita-lo.
Por exemplo quando recebo uma promoção, seja sob a forma de encarte ou sob a forma de e-mail e nela o fornecedor oferece um desconto de, por exemplo 40% em seu produto, para mim este fornecedor perdeu credibilidade. Se ele pode oferecer, sem mais nem menos, sem nenhuma razão plausível, um desconto dessa ordem de grandeza é por que os preços que ele pratica são aviltados!
Diante do exposto o que tenho a dizer é que se os valores são justos e corretos as margens de manobra para concessão de algum tipo de desconto, são, normalmente, muito estreitas.